De onde ela vem? De que matéria bruta
Vem essa luz que cai
De incógnitas criptas misteriosas
Como as estalactites duma gruta?
Vem da psicogenética em alta luta
Do feixe de moléculas nervosas
Que em desintegrações maravilhosas
Delibera depois quer e executa
Vem do encéfalo absconso que a constringe
Chega em seguida às cordas da laringe
Tísica, tênue, mínima , raquítica
Quebra a força centrípeta que a amarra
E de repente, quase morta esbarra
No molambo da língua paralítica
(Poema de Augusto dos Anjos)
10 de dez. de 2007
A idéia
Postado por Ulisses Camacho às 22:56 1 comentários
6 de dez. de 2007
A sonda Pioneer , onde andará?
Postado por Ulisses Camacho às 16:58 3 comentários
30 de nov. de 2007
O que é HAARP?
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16 de nov. de 2007
Quer ver a origem do Universo?
Postado por Ulisses Camacho às 14:58 1 comentários
15 de nov. de 2007
A sutil influência do passado
Conclusão: O exemplo mais avançado da engenharia mundial em design e tecnologia acaba sendo afetado pelo tamanho da bunda do cavalo da Roma antiga. Inacreditável , não é?
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9 de nov. de 2007
Mude
Poema de Edson Marques
(Clique aqui e ouça na voz de Antônio Abujamra - necessário windows media player)
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5 de nov. de 2007
O que é física quântica?
Postado por Ulisses Camacho às 18:23 2 comentários
2 de nov. de 2007
Os buracos negros podem levar você a outros universos?
Postado por Ulisses Camacho às 13:54 2 comentários
29 de out. de 2007
A navalha de Occan
Postado por Ulisses Camacho às 15:26 1 comentários
O conselho de Einstein
Postado por Ulisses Camacho às 13:21 1 comentários
28 de out. de 2007
O Dragão Na Minha Garagem
- Um dragão que cospe fogo pelas ventas vive na minha garagem.
Suponhamos que eu lhe faça seriamente essa afirmação. Com certeza você iria querer verificá-la, ver por si mesmo. São inumeráveis as histórias de dragões no decorrer dos séculos, mas não há evidências reais. Que oportunidade!
- Mostre-me – você diz. Eu o levo até a minha garagem. Você olha para dentro e vê uma escada de mão, latas de tinta vazias, um velho triciclo, mas nada de dragão.
- Onde está o dragão? – você pergunta
- Oh, está ali – respondo, acenando vagamente. – Esqueci de lhe dizer que é um dragão invisível.
Você propõe espalhar farinha no chão da garagem para tornar visíveis as pegadas do dragão
- Boa idéia – digo eu –, mas esse dragão flutua no ar.
Então, você quer usar um sensor infravermelho para detectar o fogo invisível.
- Boa idéia, mas o fogo invisível é também desprovido de calor.
Você quer borrifar o dragão com tinta para torná-lo visível.
- Boa idéia, só que é um dragão incorpóreo e a tinta não vai aderir.
E assim por diante. Eu me oponho a todo teste físico que você propõe com uma explicação especial de por que não vai funcionar.
Qual a diferença entre um dragão invisível, incorpóreo, flutuante, que cospe fogo atérmico, e um dragão inexistente? Se não há como refutar a minha afirmação, se nenhum experimento concebível vale contra ela, o que significa dizer que o meu dragão existe? A sua incapacidade de invalidar a minha hipótese não é absolutamente a mesma coisa que provar a veracidade dela. Alegações que não podem ser testadas, afirmações imunes a refutações não possuem caráter verídico, seja qual for o valor que possam ter por nos inspirar ou estimular nosso sentimento de admiração. O que eu estou pedindo a você é tão somente que, em face da ausência de evidências, acredite na minha palavra.
Postado por Ulisses Camacho às 23:13 2 comentários
27 de out. de 2007
Vida fora da Terra
Postado por Ulisses Camacho às 23:08 0 comentários
Zenão , a pluralidade e o infinito
Se o que existe não tivesse tamanho, nem sequer seria. Pois se fosse acrescentado a qualquer outra coisa, não a faria maior; pois não tendo tamanho algum, não podia, ao ser acrescentado, causar qualquer aumento em tamanho. E assim, o que fosse acrescentado seria evidentemente nada. E também se, ao ser tirado, a outra coisa não fica menor, tal como, quando acrescentada, não aumenta, é óbvio que o que foi juntado ou tirado era nada.
Mas, se existe, cada coisa deve ter um certo tamanho e espessura; e uma parte dela tem de estar a certa distância de outra parte; e o mesmo argumento vale para a parte que está diante dela - que também terá algum tamanho, e alguma parte dela estará à frente. E é a mesma coisa dizer isto uma vez e continuar a dizê-lo indefinidamente; pois nenhuma parte dela será a última, nem haverá nunca uma parte sem relação a outra.
Assim, se há uma pluralidade, as coisas têm de ser igualmente grandes e pequenas; tão pequenas que nem terão tamanho, tão grandes que serão infinitas." fonte :(Kirk e Raven,1979, p. 295)
Postado por Ulisses Camacho às 02:02 2 comentários
Pálido ponto azul
Uma reflexão fabulosa de um dos grandes divulgadores da ciência no século XX : Carl Sagan. A minúscula imagem da Terra (pale blue dot) foi tirada pela sonda Voyager que, a centenas de milhões de quilômetros, virou suas câmeras para trás para alertar-nos acerca de nossa insignificância.
Postado por Ulisses Camacho às 01:35 4 comentários