29 de out. de 2007
A navalha de Occan
Postado por Ulisses Camacho às 15:26 1 comentários
O conselho de Einstein
Postado por Ulisses Camacho às 13:21 1 comentários
28 de out. de 2007
O Dragão Na Minha Garagem
- Um dragão que cospe fogo pelas ventas vive na minha garagem.
Suponhamos que eu lhe faça seriamente essa afirmação. Com certeza você iria querer verificá-la, ver por si mesmo. São inumeráveis as histórias de dragões no decorrer dos séculos, mas não há evidências reais. Que oportunidade!
- Mostre-me – você diz. Eu o levo até a minha garagem. Você olha para dentro e vê uma escada de mão, latas de tinta vazias, um velho triciclo, mas nada de dragão.
- Onde está o dragão? – você pergunta
- Oh, está ali – respondo, acenando vagamente. – Esqueci de lhe dizer que é um dragão invisível.
Você propõe espalhar farinha no chão da garagem para tornar visíveis as pegadas do dragão
- Boa idéia – digo eu –, mas esse dragão flutua no ar.
Então, você quer usar um sensor infravermelho para detectar o fogo invisível.
- Boa idéia, mas o fogo invisível é também desprovido de calor.
Você quer borrifar o dragão com tinta para torná-lo visível.
- Boa idéia, só que é um dragão incorpóreo e a tinta não vai aderir.
E assim por diante. Eu me oponho a todo teste físico que você propõe com uma explicação especial de por que não vai funcionar.
Qual a diferença entre um dragão invisível, incorpóreo, flutuante, que cospe fogo atérmico, e um dragão inexistente? Se não há como refutar a minha afirmação, se nenhum experimento concebível vale contra ela, o que significa dizer que o meu dragão existe? A sua incapacidade de invalidar a minha hipótese não é absolutamente a mesma coisa que provar a veracidade dela. Alegações que não podem ser testadas, afirmações imunes a refutações não possuem caráter verídico, seja qual for o valor que possam ter por nos inspirar ou estimular nosso sentimento de admiração. O que eu estou pedindo a você é tão somente que, em face da ausência de evidências, acredite na minha palavra.
Postado por Ulisses Camacho às 23:13 2 comentários
27 de out. de 2007
Vida fora da Terra
Postado por Ulisses Camacho às 23:08 0 comentários
Zenão , a pluralidade e o infinito
Se o que existe não tivesse tamanho, nem sequer seria. Pois se fosse acrescentado a qualquer outra coisa, não a faria maior; pois não tendo tamanho algum, não podia, ao ser acrescentado, causar qualquer aumento em tamanho. E assim, o que fosse acrescentado seria evidentemente nada. E também se, ao ser tirado, a outra coisa não fica menor, tal como, quando acrescentada, não aumenta, é óbvio que o que foi juntado ou tirado era nada.
Mas, se existe, cada coisa deve ter um certo tamanho e espessura; e uma parte dela tem de estar a certa distância de outra parte; e o mesmo argumento vale para a parte que está diante dela - que também terá algum tamanho, e alguma parte dela estará à frente. E é a mesma coisa dizer isto uma vez e continuar a dizê-lo indefinidamente; pois nenhuma parte dela será a última, nem haverá nunca uma parte sem relação a outra.
Assim, se há uma pluralidade, as coisas têm de ser igualmente grandes e pequenas; tão pequenas que nem terão tamanho, tão grandes que serão infinitas." fonte :(Kirk e Raven,1979, p. 295)
Postado por Ulisses Camacho às 02:02 2 comentários
Pálido ponto azul
Uma reflexão fabulosa de um dos grandes divulgadores da ciência no século XX : Carl Sagan. A minúscula imagem da Terra (pale blue dot) foi tirada pela sonda Voyager que, a centenas de milhões de quilômetros, virou suas câmeras para trás para alertar-nos acerca de nossa insignificância.
Postado por Ulisses Camacho às 01:35 4 comentários